quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Tão frágil este amor umbilical...
Tão inexplicavelmente dependente como se de água se tratasse.
Doce...
Como uma pequena pluma navegando pelo rio;
Rodopiando sem rumo;
Elevada pela brisa marítima;
Docemente navegando ao destino incerto.
Tão frágil...
Que sustenho a respiração para não se partir.
E no entanto tão forte,
Que nada me desfoca do seu alcance.
É este ser que dá sentido ao que se faz no mundo.
É este pequeno ser que vejo da Lua
e me perco durante horas só para o vêr sorrir.

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