Segredas-me ao ouvido um poema que escreveste
E sorris dizendo...
Gosto de ti.
Assim...
de cabelo desgrenhado,
mesmo com olhos de choro,
com boca de recusa.
Gosto e pronto.
Não minto... tu sabes.
Sei que não és minha
Sei que não és de ninguém.
Mas gosto de ti assim...
sem maldade,
sem promessas,
sem pedir perdão.
Mordo o lábio cada vez que te aproximas,
tremo e deixo-te falar.
Não sei o que dizer,
perco-me nesse teu olhar.
Não sei de mim desde que me perdi em ti.
Quem sabe para onde fui...
Só sei que fui e não me encontro mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário